A característica incomum do Sphynx – a ausência de pelos, o que o torna um verdadeiro gato sem pelos – provavelmente surgiu como uma mutação espontânea na raça. De fato, registros históricos mostram que gatos sem pelos existiram antes da criação intencional do Sphynx. Por exemplo, o livro The Book of the Cat, publicado em 1903, menciona um par de gatos sem pelos chamados de Hairless Mexicano, que foram obtidos de um casal indígena no México. Esses gatos eram uma raridade, mas a característica voltou a surgir anos depois, quando, em 1950, um par de gatos siameses em Paris teve três gatinhos sem pelos.

Essa mutação eventualmente levou ao desenvolvimento do Sphynx moderno, que hoje é uma das raças mais reconhecíveis por sua aparência única. Além da ausência de pelos, o Sphynx é conhecido por sua personalidade afetuosa e energética, que conquista admiradores ao redor do mundo.

A História do Sphynx: Origem e Desenvolvimento

E, embora o aparecimento subsequente entre o mesmo par produza o mesmo resultado, a reprodução com outros gatos siameses não levou a prole sem pelos. Outros espécimes sem pelos foram descobertos no Marrocos, Austrália, Carolina do Norte e em Toronto no Canadá, onde em 1966, um casal de pelo curto inglês (British Shorthair) domésticos produziram uma ninhada que incluiu uma gatinha sem pelos. Foi então que o Sphynx moderno surgiu.

No entanto, a história familiar da raça Sphynx (sem pelos) começa em 1975. Os proprietários da fazenda de Minnesota, Milt e Ethelyn Pearson, descobriram que um gatinho sem pelos nascera de sua gata Jezabelle. Este gatinho, sem pelos, foi pareado com outro gatinho sem pelos nascido mais tarde chamado Dermis, e vendido para Kim Mueske, um criador de Oregon. Em 1978, o criador Siamês Shirley Smith, de Ontário, descobriu dois gatinhos sem cabelo na rua do bairro.

A Contribuição de Punkie e Paloma para o Desenvolvimento do Sphynx

Os dois gatinhos, Punkie e Paloma, foram ambos adquiridos pelo Dr. Hugo Hernandez e criados com um Devon Rex branco chamado Curare van Jetrophin. Os gatos produzidos a partir desta união, juntamente com os gatos do Oregon, lançaram as bases para uma nova linhagem da raça.

Embora não seja o Sphynx que conhecemos hoje, porque os pareamos do Sphynx com o Devon Rex resultaram em anormalidades congênitas, a descendência resultante foi suficiente para causar uma ondulação de excitação na comunidade de criação de gatos.

Temperamento

Este é um gato com alta energia que pode realizar truques acrobáticos, como um macaco. A raça Sphynx  é excelente em equilíbrio, escala sobre as portas e prateleiras. Eles adoram a atenção humana e realizarão travessuras para o diversão de todos.

A raça Sphynx  é curioso e malicioso, e essas qualidades são de alto nível de inteligência encontrado nesta raça. Mas, também é uma raça bem-educada e fácil de lidar. Ele gosta muito de brincar com brinquedos que desafiam seu atletismo e cérebro.

Saúde

Apesar da aparente falta de pêlos, é importante cuidar  muito bem do Sphynx. Use óleos corporais, porque o Sphynx é carente desse atributo natural de manter o óleo sobre a pele em equilíbrio. Isso pode levar a problemas de pele.

Uma rotina de banhos, pelo menos uma vez por semana, para remover a acumulo de óleos corporais é suficiente para manter a pele saudável e os moveis limpos.

Apenas exposição limitada.

Uma pequena quantidade de sol pelas manhã irá intensificar as cores naturais da pele do gato. O sol mais intenso  queimar a pele do seu gato, assim como a pele humana.

Geneticamente, a raça de gato Sphynx é forte e não suscetível a qualquer coisa específica. O Sphynx é uma raça saudável, com poucos problemas de saúde.

• Urticária pigmentosa, uma doença da pele que causa feridas crostas no corpo.

• A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma forma de doença cardíaca que alguns gatos herdam. Essa condição causa o espessamento do músculo cardíaco, dificultando o funcionamento normal do coração. Embora a CMH possa afetar qualquer gato, raças como o Maine Coon, o Ragdoll e o British Shorthair apresentam maior suscetibilidade.

  Os gatos com essa condição podem não mostrar sintomas nos estágios iniciais. No entanto, à medida que a doença avança, eles podem desenvolver sinais como dificuldade para respirar, letargia ou até mesmo colapso. Por isso, é importante que os proprietários de raças predispostas realizem exames regulares com um veterinário. A detecção precoce ajuda a gerenciar a doença e melhora a qualidade de vida do animal.

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